sexta-feira, 8 de abril de 2016

Tenho Escoliose, o que fazer? Fisioterapia / Pilates / Palmilhas

Vamos lá!!!! Em primeiro lugar, vamos saber o que é esta tal de escoliose.... Sabendo do que se trata fica mais fácil de entender. De uma forma bem resumida vou tentar explicar o que está acontecendo na sua coluna, e como as técnicas fisioterápias podem te ajudar.








O que é Escoliose?
A escoliose é uma deformidade em curva da coluna vertebral, podendo ou não ser acompanhada de rotação das vértebras, a chamada "giba".
Existem vários tipos de escoliose, sendo mais frequente estes três: 
  • Escoliose congênita (de nascença)
  • Escoliose Neuromuscular
  • Escoliose idiopática
Classificação da escoliose quanto a forma da curva: curva simples, sendo esta à direita ou à esquerda (escoliose em “C”); Curva dupla, (escoliose em “S”). Lembrando que a direção da curva é sempre identificada pela convexidade da coluna.
Classificação das curvaturas escolióticas, podendo estas serem: cervicotorácicas, torácicas, toracolombares, lombares e lombossacrais.
Relacionando o grau da angulação da escoliose e o tratamento correspondente, temos:
1)0 à 10 graus: não há necessidade de tratamento fisioterápico.
2)10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.
3)20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwakee.
4)30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee.
5)40 à 50 graus: somente tratamento cirurgico.



Causas

Confira as principais causas para os três tipos existentes de escoliose:
  • A escoliose congênita decorre ou de um problema com a formação dos ossos da coluna vertebral (vértebras) ou de um problema de fusão dos ossos da coluna, podendo ou não estar associado a fusão de costelas durante o desenvolvimento do feto ou do recémnascido
  • A escoliose neuromuscular é causada por problemas neurológicos como paralisia cerebral ou musculares que determinam fraqueza muscular, controle precário dos músculos ou paralisia decorrente de doenças como distrofia muscular, espinha bífida e pólio
  • Somente a escoliose idiopática não possui causa conhecida.

Fatores de risco

Algumas pessoas são mais suscetíveis ao encurvamento da coluna. Alguns fatores são considerados de risco pelos médicos para o desenvolvimento de escoliose idiopática. Confira:
  • Idade: Os sinais e sintomas geralmente começam durante a fase mais acentuada de crescimento, que costuma ocorrer pouco antes da puberdade (dos nove aos 15 anos)
  • Sexo: Embora ambos os sexos possam ser afetados, as meninas possuem um risco muito maior de desenvolver curvaturas anormais na coluna
  • Histórico familiar. A escoliose é mais comum entre membros de uma mesma família que possua antecedentes da deformidade

Sintomas de Escoliose

Há suspeita de escoliose quando um ombro parece estar mais alto do que o outro ou quando a pélvis parece estar inclinada. Um olhar leigo não percebe a curvatura nos estágios iniciais exceto quando o paciente dobra o tronco para a frente e a assimetria entre os lados da coluna fica evidente, o que chamamos de gibosidade.
Os principais sintomas da escoliose podem incluir:
  • Ombros ou quadris que parecem assimétricos
  • Coluna vertebral encurvada anormalmente para um os lados
  • Eventualmente desconforto muscular
  • Em um escoliose mais grave pode-se notar desconforto respiratório.
  • Dores articulares devido ao desalinhamento corporal

Diagnóstico de Escoliose

O médico irá, inicialmente, fazer um histórico clínico detalhado e pode fazer perguntas sobre o crescimento recente do paciente. Depois, partirá para o exame físico, em que examinará o corpo do paciente em busca de sinais de escoliose. 
Seu médico pode, também, realizar um exame neurológico para verificar a fraqueza muscular e reflexos anormais que seu filho poderá apresentar.
Entre os exames que o médico costuma pedir estão alguns testes de imagem, como raio-X, tomografia computadorizada e até exames de ressonância magnética

Tratamento de Escoliose


1)0 à 10 graus: não há necessidade de tratamento fisioterápico. Mas há necessidade de realizar exercícios físicos orientados para que a vida sedentária e a má postura não agravem o desalinhamento.
2)10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.
3)20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwakee.
4)30 à 40 graus: Fisioterapia e uso do colete ortopédico ou Milwakee.
5)40 à 50 graus:  tratamento cirúrgico e fisioterapia.

O tratamento depende da causa da escoliose, do tamanho e da localização da curvatura, além do quanto o paciente ainda crescerá. Na maioria dos casos de escoliose idiopática adolescente (com curvatura menores de 20 graus), o tratamento é a observação pois devem ser realizadas reavaliações clinicas e, eventualmente, radiográficas.

Coletes

Na medida em que a curvatura se agrava (acima de 25 a 30 graus em crianças que estiverem em fase de crescimento), o uso de órteses é geralmente recomendado para auxiliar a retardar a progressão da curva. Existem muitos tipos de órteses utilizados. O colete de Boston, o colete de Wilmington, o colete de Milwaukee e o colete de Charleston foram batizados com o nome dos centros onde foram desenvolvidos.No estou aqui defendendo ou fazendo apologia ao uso do colete.... mas em alguns casos ele se faz necessário.

Cirurgia

Há também a opção da cirurgia para reparação da curvatura vertebral, mas a decisão do momento apropriado para se operar varia. Após os ossos do esqueleto cessarem o crescimento, a curvatura não deve se agravar muito. Por causa disso, talvez o cirurgião queira aguardar até que os ossos do seu filho parem de crescer. Entretanto, pode ser que seu filho necessite de cirurgia antes disso, se a curva na coluna for grave ou estiver se agravando rapidamente. Curvas de 40 graus ou mais geralmente precisam ser operadas.
A cirurgia consiste em corrigir a curva (embora não completamente) e encaixar os ossos dentro dela. Os ossos são fixados no lugar com uma ou duas hastes de metal presas com ganchos e parafusos até que o osso seja recuperado. Às vezes, a cirurgia é feita por meio de um corte nas costas, no abdômen ou abaixo das costelas. Pode ser necessário o uso de uma órtese para estabilizar a coluna vertebral após a operação.
Vale lembrar porém que toda cirurgia tem seus risco, por isso devemos estar seguro que este é o melhor no momento.

Fisioterapia - Pilates- Palmilhas



Bom.... aqui eu posso falar pela minha própria experiência!!!!! A fisioterapia irá realinhar esta musculatura que está comprometida devido a instalação de uma curva anormal da coluna.
Eu como boa  instrutora de Pilates, defenderei esta técnica, pois acredito que  com fortalecimento e alongamento dos músculos certos, com intensidade adequada e orientação especializada, podemos  reduzir os efeitos causado pela escoliose.
Uma parceria perfeita é também associar o uso de palmilhas posturais que através de estímulos proprioceptivo e mecânicos estará colaborando para potencializar o tratamento.
Existem estudos que comprovam que o uso de palmilhas posturais diminuem as alteraçoes escolióticas da coluna vertebral. 


                                                  


As palmilhas posturais quando prescritas devem ser usadas sempre, inclusive nas aulas de pilates!!!!
  Existem vários estudos que comprovam a eficácia do método pilates e estudos que comprovam a eficácia das palmilhas posturais. A associação dos dois métodos potencializa o tratamentos de diversas patologias. Se quiser saber mais ou tirar alguma dúvida deixe um recadinho ou entre em contato!!!!

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